
Imagine uma quinta com uma frente equivalente ao lado Sul da Praça da República e a profundidade que vai desta praça à Rua de Cedofeita. Que a essa quinta tinha sido retirada uma parcela do lado Norte, equivalente à Rua da Boavista. Agora, pense que o proprietário daquele espaço resolveu demolir a casa senhorial que lá tinha e abrir, a expensas próprias, uma rua ampla de um a outro extremo da quinta, lotear o espaço envolvente e vendê-lo para construção de habitações familiares. A isto chamar-se-ia ou não, hoje, uma grande operação imobiliária? Pois esta é história da origem da Rua Álvares Cabral e passou-se no final do século XIX.
Hoje, com a perversão do conceito de cidade, teria, seguramente, dado origem a um condomínio fechado.
É uma parte dessas habitações, com belíssimas fachadas de granito lavrado e varandas de ferro forjado, a par de outras construídas no início do século XX, que as imagens documentam.












