29.12.06

Rua dos Mercadores

A rua, no sítio da Candidatura do Porto a Património Mundial:

A Rua dos Mercadores foi, juntamente com a Bainharia e a Rua Escura, um dos eixos de circulação vital para o Porto Mediévico, ligando a zona ribeirinha, centro mercantil, ao burgo episcopal e assegurando a comunicação com as principais vias medievais que saiam do Porto em direcção ao Entre-Douro-e-Minho e a Trás-os-Montes. Percorrendo a zona extra-muros desde as imediações da Porta de Sant'Ana até à Praça da Ribeira, junto ao Douro - ia, segundo documento antigo, "de Sant'Ana para baixo até a Praça da Ribeira" - ela seria, como o seu nome indica, um dos locais eleitos pelos mercadores portuenses para instalarem as suas moradias e estabelecimentos. Era assim, uma zona rica da cidade, com estruturas bem cuidadas, embora algumas, como veremos, desde cedo oferecessem problemas de conservação.
Continue a ler aqui.
















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Nota
Decididamente, quando fotografo as ruas estreitas do Centro Histórico do Porto transformo-me no fotógrafo da sombra, ao contrário de José Paulo Andrade, o fotógrafo da luz e da cor no
Ruas do Porto, que saúdo daqui.

3.12.06

Obras filhas e enteadas

Com o regresso das iluminações de Natal é agora mais notório, à noite, o estado de abandono da Cordoaria.





Em frente à Cadeia da Relação, dos 18 projectores instalados para iluminação do local apenas dois estão ligados, criando um ambiente hostil, de sombras, que os menos afoitos evitam atravessar.



Quanto ao Jardim da Cordoaria, como se não bastasse o infeliz projecto de Camilo Cortesão e Mercês Vieira, está, como é sabido, votado ao abandono há cinco anos.

Como me dizia alguém, uma situação destas seria impensável nos municípios de Gaia e de Matosinhos, preocupados que estão em bem tratar os seus espaços monumentais

Os dois locais, que em tudo contradizem o slogan da SRU, Bem-vindo à Baixa, retratam a desequilibrada administração da Câmara do Porto, para quem há obras filhas – a Praça de Carlos Alberto e os Aliados – e outras enteadas – todas as que foram promovidas pela Sociedade Porto 2001.

2.11.06

Um erro de palmatória

Andar na rua de nariz no ar, tem, por vezes, compensações que provocariam o riso se não fossem tão sérias. Como esta, de atribuírem a Sampaio Bruno a condição de repúblicano, coisa que seguramente o autor de Portuenses Ilustres não foi, apesar de ter lutado pelo fim da Monarquia.
Devido a gralha, ou à ignorância de quem gravou a placa toponímica, o erro de palmatória está lá para ficar. Como o daquela tabuleta que plastificou dois ceramistas homónimos em plena Cordoaria Velha.

9.10.06

9.8.06

Em Gonçalo Cristóvão

O todo e as partes de um conjunto de edifícios em ruína que constituem uma nódoa no centro do Porto há pelo menos duas dezenas de anos.













4.7.06

No quarteirão Mouzinho - Flores ...

... cuja reabilitação a S.R.U. Porto Vivo está a promover.

O quarteirão, no centro do Porto, constitui uma ínfima fracção da área de actuação da Porto Vivo que perdeu 50 000 habitantes nos últimos 20 anos.

Quantificando, para se ter uma ideia da enorme tarefa que a cidade tem pela frente, a área a reabilitar envolve 10 km2 em 8 freguesias, 18 000 edifícios e 47 000 alojamentos.

O documento de caracterização deste quarteirão, tal como o de Carlos Alberto e outros, deixou de estar em linha no sítio da Porto Vivo, impossibilitando a hiperligação a estas imagens.
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9 Agosto 2006

Erro meu. O Documento estratégico da Unidade de Intervenção Mouzinho Flores, está aqui, num pdf com 803 kb.
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Frente Nordeste: Praça de Almeida Garrett, o edifício mais emblemático do quarteirão.


Frentes Nordeste e Noroeste: Praça de Almeida Garrett e Rua das Flores










Frente Noroeste: Rua das Flores




Dois pormenores de fachadas do outro lado da Rua das Flores


Frente Noroeste e Sudoeste: Ruas das Flores e de Trindade Coelho




Frente Sudeste: Rua de Mouzinho da Silveira


23.5.06

Em Álvares Cabral



Imagine uma quinta com uma frente equivalente ao lado Sul da Praça da República e a profundidade que vai desta praça à Rua de Cedofeita. Que a essa quinta tinha sido retirada uma parcela do lado Norte, equivalente à Rua da Boavista. Agora, pense que o proprietário daquele espaço resolveu demolir a casa senhorial que lá tinha e abrir, a expensas próprias, uma rua ampla de um a outro extremo da quinta, lotear o espaço envolvente e vendê-lo para construção de habitações familiares. A isto chamar-se-ia ou não, hoje, uma grande operação imobiliária? Pois esta é história da origem da Rua Álvares Cabral e passou-se no final do século XIX.
Hoje, com a perversão do conceito de cidade, teria, seguramente, dado origem a um condomínio fechado.
É uma parte dessas habitações, com belíssimas fachadas de granito lavrado e varandas de ferro forjado, a par de outras construídas no início do século XX, que as imagens documentam.


























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