Imagine uma quinta com uma frente equivalente ao lado Sul da Praça da República e a profundidade que vai desta praça à Rua de Cedofeita. Que a essa quinta tinha sido retirada uma parcela do lado Norte, equivalente à Rua da Boavista. Agora, pense que o proprietário daquele espaço resolveu demolir a casa senhorial que lá tinha e abrir, a expensas próprias, uma rua ampla de um a outro extremo da quinta, lotear o espaço envolvente e vendê-lo para construção de habitações familiares. A isto chamar-se-ia ou não, hoje, uma grande operação imobiliária? Pois esta é história da origem da Rua Álvares Cabral e passou-se no final do século XIX.
Hoje, com a perversão do conceito de cidade, teria, seguramente, dado origem a um condomínio fechado.
É uma parte dessas habitações, com belíssimas fachadas de granito lavrado e varandas de ferro forjado, a par de outras construídas no início do século XX, que as imagens documentam.
Tantas vezes subida a Álvares Cabral, no 82 ou 84, para Gaia... E vários anos no Instituto Francês, ali na esquina...
ResponderEliminarSaberá certamente que foi nesse impressionante espaço que casou Eça de Queiroz precisamente com a filha do Conde de Resende, proprietário dessa realmente gigantesca quinta, hoje no coração do Porto.
ResponderEliminarGuilherme
Mais um post brilhante... nunca imaginei que a rua poderia ter tido esta origem. Abraço!
ResponderEliminarParabéns pelo blog!:)
ResponderEliminarA rua do "Bacalhau" e da "Tecla".
ResponderEliminarAinda existe o "Bacalhau"?????
Muita asma tive a subir essa artéria por causa dos carros, que fumegavam imenso a andar a conta-gotas, enquanto esperavam pelo sinal verde na Praça da República.
É com muita tristeza que vejo estas fotos.
Tem de haver alguém que revitalize a nossa Cidade.
è nesta cidade que vivemos... a cidade dos contrastes do belo arruinado, e do horrivel novo.
ResponderEliminarè o cinzentismo do porto, o tapar dos olhos ao nosso rico patrimonio, a incuria e a indiferença.
salvem-nos os erasmus, essas criaturas humanas capazes de redescobrir o brilho das reliquias.
Gostei muito. Passo por estes sítios quase todos os dias e só agora os vi... com olhos de ver!
ResponderEliminarÉ sempre bom ver a cidade com outros olhos e saber um bocadinho da sua história. Como sempre belas imagens.
ResponderEliminaro Bacalhau (da boa música) morreu há talvez 15 anos. teve vida curta, infelizmente.
ResponderEliminarAs fotos são do melhor, mas a sensação é dolorida, indescritivelmente doída. Parabéns pela sensibilidade.
ResponderEliminarExcellent, love it! Bdsm ring gaginstructions on how to make one perfumes Generic xanax 1 mg cheap Mercedes benz lease money factor zoloft side effects printers Cialis levitra link pharmacies.com viagra Famous name totes or umbrellas Association dental lab bookcases P2p ppc kazza lite send flowers Antique railroad watch reverse phone book
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