A transformação da Praça de Lisboa num não lugar não foi provocada pela lenta e harmoniosa passagem do tempo, como noutros locais aqui abordados, mas sim por consecutivos actos violentos que poderão provocar, em quem a percorra, um sentir misto de repulsa, desolação e tristeza, diante da devastação ali experimentada. Dir-se-ia que a praça que outrora se chamou do Anjo passou a conviver com... o Diabo.
Leia-se a reportagem de José Miguel Gaspar, no Jornal de Notícias, para saber mais sobre o estado actual da praça, e vejam-se duas imagens daquilo que poderá vir a ser o seu futuro.
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- Carlos Romão
- Uma vida ao serviço da comunicação empresarial, como fotógrafo, videógrafo, designer gráfico e redactor publicitário.
Já nem, sobre o território de Anjos, deslizam mãos compassivas
ResponderEliminarSerá por ter sido numa Sexta-feira 13, que tiveste o azar de passar por lá?!
ResponderEliminarTriste cidade esta que deixa assim degradar o seu património num local de tanto interesse.
Há muito que nem em atrevo a passar por aí. Uma vergonha de todo o tamanho, em ter este espaço votado ao abandono, numa cidade que já foi a minha.
ResponderEliminarQuando eu cheguei ao Porto, em 2000, era um dos sítios que frequentava.
Que tristeza... Temos o mais belo e natural que é a cidade em si e a sua história, em um rude contraste com o poder da mão desleixada do Homem, é triste... Está de parabéns pelo alerta que lança.
ResponderEliminarAs suas imagens valem por todas as palavras; a situação é indiscritível.
ResponderEliminarParabéns pela beleza das imagens e a sensibilidade dos temas
Que aperto ver estas imagens! Custa-me crer que existem sitios nesse estado nesta cidade que me acolheu e da qual me gabo pela beleza única.
ResponderEliminarPassamos ao lado destas imagens e se talvez façamos "por não ver".
Surge o sentimento de impotencia, pois nada podemos fazer... ou pelo menos cada um por si, individualmente...
Vi o link que sugeriu "daquilo que poderá vir a ser..." a praça de Lisboa... E sinceramente, e desculpem se é falta de gosto, mas não consigo gostar do projecto. Mais um mamarracho??
Bom, de qualquer forma pegar no que esta estragado e melhorar já é algo muito bom... Nem sempre se consegue agradar a todos.... e tlavez ao "vivo" seja algo bonito de se admirar...
Obrigada por nos dar a conhecer o que nem sempre gostamos de ver.
Parabéns.Bom trabalho.
Triste fim para triste nascimento. Que outra coisa seria de esperar de uma praça - que à boa maneira novo-rica dos condominios fechados - se encerrou nela mesma e virou costas à cidade cm altas empenas de cimento?
ResponderEliminarQue ideia social e urbana (cultural)têm eses arquitectos e decisores?
(belo blogue de bela gente)
Hoje, no Público:
ResponderEliminarProjecto de recuperação da Praça de Lisboa foi reformulado e já entrou na câmara
05.03.2009, Patrícia Carvalho
Empresa da Bragaparques responsável pelo empreendimento já terá encontrado uma alternativa à livraria Byblos, que faliu e fechou as portas
O consórcio Urbaclérigos, empresa da Bragaparques e da John Neild Associados responsável pela reabilitação da Praça de Lisboa, já entregou na Câmara do Porto o projecto de licenciamento de arquitectura para aquele espaço no centro da cidade. O documento chegou à autarquia na última sexta-feira, depois de ser reformulado o programa de ocupação previsto para o local. Já haverá uma alternativa à livraria Byblos, que chegou a ser anunciada como a loja âncora da nova praça, antes da falência ter ditado o seu encerramento, em Lisboa.
Há um atraso de dois meses no processo da Praça de Lisboa, confirmado ao PÚBLICO, via e-mail, pelo director de expansão da Bragaparques, José Santa Clara. "Reconhecemos que existe um atraso de cerca de dois meses em relação ao inicialmente planeado, fruto do atraso no processo de definição do programa de ocupação do espaço", diz.
Essa definição já estará, contudo, feita, mas Santa Clara não quer falar ainda da alternativa à Byblos. "As informações sobre a natureza da futura ocupação do espaço comercial serão prestadas apenas após a formalização dos respectivos contratos, o que ainda não ocorreu", explica o responsável da Bragaparques.
A primeira opção da Urbaclérigos para a Praça de Lisboa era instalar ali a livraria Byblos. A loja deveria ser maior que a original, situada em Lisboa, mas tudo caiu por terra quando, em Novembro do ano passado, a Byblos declarou um processo de insolvência e fechou as portas. Não tinha cumprido sequer um ano de existência. A partir daí, o consórcio foi obrigado a encontrar uma alternativa. Em declarações ao PÚBLICO, nessa altura, Santa Clara assumiu que a nova funcionalidade não passaria, necessariamente, por uma livraria.
A Praça de Lisboa será reabilitada de acordo com um projecto do arquitecto Pedro Balonas, já aprovado pelo Igespar (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico). A nova praça deverá ter uma cobertura ondulante, com algumas árvores, albergando no seu interior uma loja âncora e o Pólo Zero da Federação Académica do Porto. À superfície nascerá um restaurante.
A proposta da Urbaclérigos foi a única a apresentar-se ao concurso público, aberto pela Câmara do Porto em 2006. A Praça de Lisboa foi concessionada por 50 anos.
http://jornal.publico.clix.pt/default.asp?url=%2Fmain%2Easp%3Fdt%3D20090305%26page%3D19%26c%3DB
mesmo ao lado de um dos maiores e mais visitados emblemas da cidade (Torre dos Clérigos), é uma vergonha o estado em que chegou esta praça!
ResponderEliminarSR
E as suas fotografias continuam magnificas.
ResponderEliminarObrigado por serem de borla.
Sempre que quero mostrar a minha cidae a alguem que nao a conhece convido a vir ver este blog.
Continue...mas ...com mais assiduidade.
" A nova praça deverá ter uma cobertura ondulante, com algumas árvores"
ResponderEliminarBoa ideia a da cobertura ondulante. É muito moderna e vai espantar toda a gente.
A loja âncora vai ser um quiosque (também vai haver um restaurante).
A nova praça deverá ter uma cobertura ondulante, com algumas árvores.
A parolice sempre a acelerar
Viva.
ResponderEliminarUm lugar rico de memórias passadas... Um enorme 'vazio urbano' no centro histórico, à espera urgentemente por um plano de reabilitação urbana interessante e credível para a cidade. Um "não-lugar na cidade do Porto" como designo. Felicito-o pelos registos desta Praça. São interessantes e esclarecedores da realidade actual do espaço. Convido-o a visitar o blog e o projecto-site www.nao-lugares.com (no qual pode submeter imagens da cidade) e o blog.
Até breve,
Vítor Tavares