Este prédio é um dos exemplares mais interessantes da arquitectura civil dos finais da Idade Média. Situa-se no ângulo da Rua da Reboleira com a Rua do Outeirinho, possuindo ainda uma terceira frente, virada ao rio. É um dos maiores edifícios da zona e contém elementos de várias épocas, testemunhando uma grande densidade histórica e uma não menos significativa evolução estilística.
Ao nível da cave, com acesso para a rua do Outeirinho, vêem-se estruturas medievais que poderão remontar ao século XIV. A fachada da Rua da Reboleira mantém ainda no rés-do-chão os portais góticos e as janelas, cuja simetria faz pensar na aglutinação de dois talhões independentes, senão mesmo duas moradias. Os andares superiores foram transformados possivelmente no século XVII, assim como o próprio coroamento de ameias. (...)
Processo de Candidatura da Cidade do Porto à Classificação pela UNESCO como Património Cultural da Humanidade - 1993
Ao nível da cave, com acesso para a rua do Outeirinho, vêem-se estruturas medievais que poderão remontar ao século XIV. A fachada da Rua da Reboleira mantém ainda no rés-do-chão os portais góticos e as janelas, cuja simetria faz pensar na aglutinação de dois talhões independentes, senão mesmo duas moradias. Os andares superiores foram transformados possivelmente no século XVII, assim como o próprio coroamento de ameias. (...)
Processo de Candidatura da Cidade do Porto à Classificação pela UNESCO como Património Cultural da Humanidade - 1993
Tive o privilégio de entrar nessa casa por várias vezes e percorrer os seus corredores,quando ela pertencia a um transitário de navegação onde a minha mãe trabalhou.
ResponderEliminarPena que era muito miudo e ainda não dava o valor à história como agora senão teria bebido todas as pedras que a compoem e fotografado mentalmente os seus espaços para pelo menos ter uma memória menos difusa.
Dela me ficou apenas alguns espasmos de imagens na retina, do seu interior. Mas principalmente do grande telex que tinham na sala ao lado da cafetaria (que não tem nada de medieval ou vendo bem, na era GPS até terá..) que estava sempre a debitar uns papeis perfurados que não sabia para que serviam; mas também de jogar Xadrez - partir de uma disquete espalmada e maior que as que à pouco sairam de circulação -onde as peças se matavam realmente (killer chess?..) e onde vi o meu primeiro virus para pc (ainda n existia o windows) que parecia um cromossoma no ecrã.
Memórias que nada tem a ver com essa casa ou tudo têm que ver com ela pois se a sua origem é medieva as sucessivas gerações que por ela passaram foram deixando a sua marca. Para quando a sua reabilitação de forma às gerações de agora e futuras também terem uma oportunidade de o fazer?
Visitados os teus dois blogs, ambos preciosos pois são testemunhos com muito valor.
ResponderEliminarPena é o espaçamento dos posts.
Abraço, th