Imagine que, em Dezembro, montou em casa um presépio e uma árvore de Natal. Imagine ainda que, passadas as festas, mantém a árvore e o presépio montados até Fevereiro ou Março.
Como se classificaria do ponto de vista da gestão das tarefas da sua vida pessoal? Laxista, permissivo, incapaz, incompetente, inadequado para a vida familiar?
Passemos agora a outra situação, do domínio do surreal.
A feira do livro decorreu entre 1 de 20 de Junho. Depois sucederam os festejos de S. João. Hoje, 2 de Julho às 12h03, doze dias depois da feira ter encerrado, a Praça da Liberdade apresentava o aspecto que as imagens documentam, com o que resta dos contentores de livros espalhado pela placa central à mistura com gradeamentos metálicos, automóveis estacionados e, para nosso alívio - ligeiro mas constituiu um alívio - um mamarracho, daqueles em que a empresa municipal Porto Lazer é perita, reivindicando a paternidade de toda aquela desgraça - não fosse alguém pensar que o espaço público no Porto está a cargo da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros.
Voltando atrás, à questão hipotética do presépio e da árvore de Natal, aplique agora, a esta atitude da Câmara Municipal do Porto - é aqui que está o desafio - os adjectivos que achar adequados.
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- Carlos Romão
- Uma vida ao serviço da comunicação empresarial, como fotógrafo, videógrafo, designer gráfico e redactor publicitário.
Eu bem lhos aplicaria, os adjectivos,mas não me ficaria pelo laxismo, incompetência, incapaz, inadequado, permissivo;usaria um português mais popular e expressivo, que as circunstâncias do lugar não aconselham.No entanto, sempre direi que são uns filhos.. ....
ResponderEliminarTudo isto parece demasiado grave para não ser PREMEDITADO. Só isso faz sentido perante os sucessivos atentados à herança e identidade dos portuenses. Não, recusamos pensar que possa ser só incompetência! Isso seria ainda muito pior!!!
ResponderEliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarPermita-me, mas quanto a mim a questão está mal formulada, uma coisa será o espaço publico bancadas e elementos de ferro, reprovavel; agora, porque é reprovavel deixar a arvore de natal dentro do seu espaço privado? E se ela for natural? Não há paralelo entre o privado e o publico nesta questão, ou há? Pelo menos, nunca imaginei ilações tão criticas da liberdade individual de ter um arvore iluminada todo o ano:-))))
ResponderEliminarBoa questão, mas a Cristina Santos sabe tão bem como eu que só a pôs pela vontade de desconversar ;)
ResponderEliminarTem razão, tem que me desculpar, às vezes, como portuense, dá-me para achar que faço boas piadas. Um abraço
ResponderEliminarPois foi, peço que me desculpe :-)))
ResponderEliminarEstive no Porto pelo S. João, embora não na noite própria mente dita.
ResponderEliminar"Desembarquei" no dia em plena Av. dos Aliados...que triste triste espectáculo:
-o Écran gigante onde os portuenses viram a nossa equipa jogar no Mundial.
-a(s) barraca(s)armada(s)na avenida, ainda da Feira do Livro.
-aquele simulacro de lago frente à Camara cheio de detritos...
Nem uma plantinha, uma flôr, um banco de jardim...
Aquela Avenida ERA linda!
Tive VERGONHA!