

O tapete da entrada havia desaparecido há muito. Hoje de manhã, ao sol, entre manchas diuréticas e um cheiro nauseabundo, provenientes da cerveja emborcada na festiva “noite do Porto”, o proprietário procedia à protecção da entrada do prédio.

Não é apenas o Porto granítico, construído no século XIX, que está moribundo; a cidade do século XX, como pode ser verificado na Rua de Ceuta apontada como “um exemplo de bom gosto urbanístico”, está há muito no mesmo caminho. Até quando?
Cada vez mais,infelizmente, o título deste blog traduz o "estado de depressão" que,de forma cada vez mais aguda afecta esta "nossa cidade"...
ResponderEliminarE o que mais nos preocupa é que quem podia e devia prescrever o remédio não está minimamente interessado com o tratamento ou cura desta Invicta Cidade...
6 andares com 6 apartamentos T6, devolutos? E as pessoas a mudarem-se para Gaia e Matosinhos? É escandaloso e não se vê fim à vista
ResponderEliminarMeus caros, a solução para a debandada da população do Porto é política. Agilizem os processos de licenciamento para obras baixem o IMI mudem a lei das rendas e acabem com a corrupção, de que ninguém fala mas como todos sabemos é um monstro omnipresente que mina e corrói qualquer iniciativa de desenvolvimento. O resto aparecerá com a maior das naturalidades.
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